A guerra não acabou, não baixe a guarda
Saiba mais sobre a nova onda de COVID-19
O crescimento do número de casos de COVID-19 nos últimos dias mostra o que já sabíamos: o vírus é perigoso, a doença é potencialmente grave e a guerra não acabou!
Tire aqui suas dúvidas sobre a continuidade da prevenção, casos de reinfecção e cuidados adicionais.
Até quando vai a pandemia?
Não é possível saber. Pandemia significa uma disseminação da doença por vários continentes e ela só acaba quando há o controle da contaminação na maior parte dos lugares. Sem uma vacina distribuída e aplicada em massa, isso não é possível e os cientistas calculam até 24 meses para que a contaminação reduza significativamente. O quanto antes vier a vacina e mais pessoas forem imunizadas, mais breve será esse controle.
E quando vem a vacina?
Atualmente, no Brasil, temos 5 diferentes vacinas em fases de teste ou homologação pela ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Após a aprovação final, existe o trabalho logístico para produção e distribuição de dezenas de milhões de doses para a imunização em todo o país, que deve levar alguns meses. Assim, se as primeiras vacinas forem aprovadas e liberadas para uso ainda em 2020, estima-se que até o meio de 2021 haja uma imunização da maior parte da população.
O número de casos tende a diminuir ao longo do tempo?
Sim, mas dentro de um modelo de ondas, com fases com menos contaminações, fases com mais contaminações. Atualmente (novembro, 2020), no Brasil, estamos iniciando uma ampliação do número de casos, o que pode indicar uma segunda onda.
Enquanto não houver imunização em larga escala, mais ondas podem ser esperadas nesse modelo cíclico.
O uso da máscara ainda é necessário?
Sim. COVID-19 é uma doença que se dissemina, principalmente, através de gotículas que são expelidas pelas vias aéreas do doente, mesmo os assintomáticos, e invade o corpo através da aspiração dessas mesmas gotículas por outras pessoas. O uso da máscara pela pessoa contaminada reduz fortemente a área e a distância da aspersão das gotículas; e o uso pela pessoa não contaminada, diminui fortemente a possibilidade de inspiração dessas gotículas.
Duas pessoas próximas usando máscaras corretamente estão praticamente livres de contaminação entre si por aspersão de gotículas.
Já tive COVID-19. Preciso ainda usar máscara?
Sim, em todas as interações sociais fora de sua casa. Ter tido COVID-19 não significa que você não tenha o coronavírus em seu corpo. Mesmo já tendo passado pela doença você pode ser hospedeiro do vírus ainda por muitos meses. Lembre-se que o que é transmitido de pessoa a pessoa é o vírus! O uso da máscara diminui a chance de você ser culpado pela contaminação de pessoas que ainda não tiveram COVID-19.
Distanciamento social ainda é necessário?
Sim. Na falta de uma vacina, o isolamento (separação de pessoas doentes das não doentes) e o distanciamento social (redução da interação entre as pessoas) ainda são os métodos mais eficientes de controle de transmissão do novo coronavírus.
Se já tive COVID-19, estou imune para sempre?
Quando as pessoas se recuperam de uma infecção, o corpo delas armazena uma memória de como a combateu, caso tenha que enfrentar a doença de novo.
Mas a imunidade não dura para sempre ou é totalmente efetiva, e pode diminuir com o tempo.
Acredita-se que, quando nos recuperamos do coronavírus, desenvolvemos imunidade. Mas não sabemos por quanto tempo ela vai durar depois da primeira infecção.
Quanto tempo dura a doença?
Quatro em cada cinco pessoas com COVID-19 vão ter sintomas moderados, como a gripe.
Sintomas incluem febre e tosse seca. Você pode se sentir mal por alguns dias, mas deve voltar ao normal dentro de mais ou menos uma semana depois que os primeiros sintomas aparecerem.
Se o vírus invadir os pulmões, pode causar dificuldades para respirar e pneumonia. Uma em cada sete pessoas pode necessitar de hospitalização.
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