Lutando contra o câncer infantil
As crianças são conhecidas pela vitalidade e energia que possuem, elas brincam, pulam e correm o dia todo. Por esse motivo, quando algo muda no comportamento dos pequenos os pais devem ficar de olhos abertos. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), os tumores representam a primeira causa de morte por doença entre crianças e jovens de 1 a 19 anos. Até o final de 2017, a estimativa é que sejam contabilizados 12,6 mil novos casos somente no Brasil.
Poucas pessoas sabem, mas o câncer infantil é mais agressivo e invasivo quando comparado a tumores diagnosticados em adultos. Na maioria dos casos, os sintomas são difíceis de ser reconhecidos e facilmente confundidos com os de outras condições, o que provoca atraso no diagnóstico.
O cenário pode soar desanimador, mas existe um lado positivo: pelo mesmo motivo que o câncer infantil é agressivo, as chances de cura também são altas. Isso acontece porque as doenças da infância, caso da leucemia linfoide aguda (LLA), têm uma característica que as torna mais responsivas a certos tratamentos. A LLA ataca os glóbulos brancos e faz com que as células doentes se multipliquem mais rápido, e são justamente essas células em constante proliferação que respondem melhor à quimioterapia.
Pais e responsáveis devem prestar atenção a sinais e sintomas que podem ser confundidos com outras doenças comuns à infância, por isso, o cuidado deve ser reforçado. Dores de cabeça diárias matutinas acompanhadas de vômito, alterações no equilíbrio, na visão, no andar, convulsões, presença de ínguas frequentes, perda de peso significativa, assim como a criança que deixa de brincar e só quer ficar deitada, também podem sinalizar que algo não vai bem. Por isso, consultas periódicas com o pediatra são de extrema importância, informando sobre qualquer alteração no comportamento ou no corpo da criança, como as já citadas, além de anemia, febre constante, dor óssea, entre outras.
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